Hoje, vamos falar sobre a importância do profissional auditor no credenciamento, fundamentando “a ponta” dos processos: a execução prática e realística.
Sabemos que a auditoria é uma questão de aprendizagem e formação, primando para que todas as pessoas envolvidas no atendimento ao nosso cliente tenham a responsabilidade da melhor prestação de serviços, com um custo assertivo, sem desperdícios.
É inegável a quantidade de conflitos nas relações entre auditores, principalmente em problemas que poderiam ser evitados na raiz da negociação, ou seja, no momento em que estão estabelecendo uma nova parceria, definindo o seu futuro processo de pagamento.
Atualmente, sabemos da saturação que norteia o modelo mais comum de remuneração, fee for service, pois além da cobrança/pagamento ser baseada em consumo unitário de tudo o que é dispensado (OPME/DMI, Materiais, Medicamentos, Dietas, Gases, Taxas de Serviços e Equipamentos) as descrições de contratos são precárias, gerando dúbio entendimento, direcionando a prerrogativa de análise apenas quantitativamente.
Diante disto, recomenda-se a inserção de auditores no âmbito da negociação, não só relacionado aos novos credenciamentos, mas também em renegociações (reajustes, extensões e revisão de contratos), com o objetivo de “dar voz” a quem tanto aponta na ponta, considerando que após o fatigante fechamento e cumprimento dos cronogramas, os nossos auditores chegam com ideias relacionadas ao comportamento de nossos credenciados, desde rotinas de cobranças, até o benchmarking informal com auditores de outras operadoras.
O brainstorming deve ser feito em comitê, com todos os responsáveis pelos processos de pagamento (Credenciamento, Regulação, Faturamento e Glosas) que por sua vez, criam uma relação com os casos de maior impacto para instituição, transformando a realidade de sua operadora, pois o foco principal será aperfeiçoar seu trabalho, ressaltado a reduções de custos, sem limitar a assistência ao cliente final.
Novos modelos de remuneração estão sendo colocados em práticas, todos que ainda necessitam de expertise e amadurecimento, porém diante da crise que assola o nosso país, o fee for service tende a ser minoria, pois os credenciados estão preocupados na saúde e manutenção de suas fontes pagadoras e os contratantes focados na previsibilidade e redução de seu sinistro, ou seja, todos imbuídos na sustentabilidade do Sistema de Saúde Suplementar.
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